obituário

Morreu dona de casa Therezinha Pereira Carvalho

Fotos: Arquivo Pessoal

Nascida e criada em Pelotas, Therezinha Pereira Carvalho, 86 anos, mudou-se para Santa Maria em 1966, após o marido, Vilson Carvalho (já falecido) ser transferido, pelo Exército, para a cidade. Os dois foram asados por 49 anos e tiveram três filhos: Tânia Thereza Carvalho Ferreira, Margareth Pereira Carvalho e Vilson Batista Pereira Carvalho. A família morava na Rua Olavo Bilac, na região central da cidade. Após Carvalho se tornar reservista do Exército, eles se mudaram para a Rua Appel, onde viveram por mais de 20 anos. A dona de casa adorava passar as tardes de domingo com a família. 

- Ela não era muito do chimarrão, mas gostava de passar o tempo comigo e com a minha irmã e gostava muito de conversar. O ponto forte da mãe era mesmo a cozinha, onde ela passava grande tempo fazendo comida e aprimorando a técnica dela - conta a filha Margareth.

Ela e a irmã, Tânia, costumavam almoçar com a mãe sempre aos domingos e se deliciavam com os quitutes feitos cuidadosamente por Therezinha. A mesa ficava completa quando o filho mais novo da idosa, que mora em Campo Grande (MS), vinha visitar a mãe nas férias. Conforme Margareth, o gosto da comida dela era inconfundível, e a filha já está com saudades do aroma e sabor dos quitutes de Therezinha. A filha mais nova não economiza nos elogios e nas palavras de carinho à mãe:

- Ela era muito honesta, verdadeira e não mandava recados. Ia lá e falava. Ela era muito determinada e decidida. A mãe nos ensinou a buscar por nossos sonhos e desejos sem pisarmos em ninguém e a colocarmos a honestidade

acima de tudo - diz Margareth.

Muito devota de Nossa Senhora Medianeira, Therezinha acompanhou todas as romarias. Quando ela não podia participar da procissão, fazia questão de passar pela Basílica para ver a imagem de Medianeira e rezar para ela. Conforme a família, ela teve graças alcançadas ao longo da vida.

- A mãe nos passou valores de comprometimento, de ter palavra e de respeitar o próximo. Somos uma família pequena e bem unida, graças a ela - comenta Tânia.

Therezinha também era muito amorosa e não dispensava o carinho dos netos Janaína, João Pedro, Iara Luize e Cauê. Os dois últimos iam visitar a avó nas férias de verão, já que moram com o pai em Campo Grande. Já Janaína e João Pedro estavam sempre na casa dela e adoravam a comida e a companhia da vovó.

Muito alegre, de acordo com a família, Therezinha sempre contava que, quando era jovem, não perdia um bom baile.

- Ela era muito vaidosa, não ia nem até a esquina de casa se não estivesse de batom e com um bom perfume e bem vestida. A mãe adorava passear - relembra a filha caçula.

Muito bem informada, a dona de casa lia jornal e assistia as notícias pela televisão todos os dias. Ela gostava de estar atualizada sobre os acontecimentos para conversar com os vizinhos, os quais adorava receber em casa.

A grande paixão passatempo preferido da idosa era cuidar da área verde que mantinha com muita dedicação no apartamento. A plantas preferidas dela eram as rosas vermelhas e as orquídeas, que sempre ganhava da filha mais velha.

A idosa precisou ser internada em 11 de fevereiro no Hospital da Guarnição de Santa Maria e faleceu em 26 de fevereiro. Ela foi sepultada no dia seguinte, às 17h, no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria. A família não quis divulgar as causas da morte.

Morreu recepcionista da UFSM Cléa do Amaral

OUTROS FALECIMENTOS EM SANTA MARIA E REGIÃO 

Funerária Cauzzo

23/03

Luci da Costa Romano, aos 75 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria

Eneri Antonio Albanio, aos 68 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria

26/03

Jose Nicodemo Squarceiré, aos 69 anos, foi sepultado no Cemitério São José, em Santa Maria

Marlene Freitas de Christo, aos 70 anos, foi sepultada no Cemitério São Jose, em Itaara

27/03

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28/03

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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122

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